domingo, 7 de dezembro de 2014

Eterno amor III

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Eterno amor III
 Eu gosto de lembrar do teu suave jeito,
E quando, assim, me vens eu nada questiono,
Pois para mim tu és o amor amado eleito;
E do meu coração, tu ainda, és o dono.
 Eu te imagino sim, domado no meu leito,
Na alvura dos lençóis a te roubar o sono;
Em ósculo de amor num sonho tão perfeito,
Sorvendo melanina, assim, eu me abandono.
Em tuas águas doces da nascente a foz,
Teus beijos eu garimpo com ternas carícias,
Meu doce e eterno amor, meu éden de delícias.
Adentro em tuas ruas, becos e avenidas,
E em cada toque teu repriso tudo, enfim,
O amor em combustão na solidão de mim!
Edith Lobato – 25/11/14

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dono de mim

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Dono de mim
Eu quando penso em ti tenho arrepios!
Franzindo cada vão dos meus tecidos,
E cada pelo e poro embevecidos,
No toque dos teus lábios tão macios.
 
Na tua tez me perco em devaneios,
Intumescendo todos meus sentidos;
Tirando dos meus lábios sons, gemidos,
Repriso as tuas mãos sobre meus seios.
 
O corpo meu cativo dos teus braços,
Rendido em teus carinhos, teus abraços.
Nos dois na mais perfeita congruência.
 
Tu sabes despertar-me com perícia!
E cada toque teu, cada carícia,
Gravei pra todo sempre na existência.
 
Edith Lobato – 30/11/14