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Eterno
amor III
Eu gosto
de lembrar do teu suave jeito,
E quando,
assim, me vens eu nada questiono,
Pois para
mim tu és o amor amado eleito;
E do meu
coração, tu ainda, és o dono.
Na
alvura dos lençóis a te roubar o sono;
Em ósculo
de amor num sonho tão perfeito,
Sorvendo
melanina, assim, eu me abandono.
Em tuas
águas doces da nascente a foz,
Teus beijos
eu garimpo com ternas carícias,
Meu doce
e eterno amor, meu éden de delícias.
Adentro
em tuas ruas, becos e avenidas,
E em
cada toque teu repriso tudo, enfim,
O amor
em combustão na solidão de mim!
Edith
Lobato – 25/11/14