domingo, 23 de agosto de 2015

Talvez um dia

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Talvez um dia
 
Talvez um dia, eu volte a te encontrar,
Nalguma curva desta vida errante.
Quem sabe num futuro mais distante,
Possamos nos sentar e conversar.
 
Talvez um dia eu pare de sonhar,
De ter-te ainda como meu amante;
O amor da minha vida mais vibrante
A quem nunca deixei de tanto amar.
 
Talvez um dia eu possa até esquecer,
Da métrica que teço nesse verso,
E a rima que consagra a poesia.
 
Porém a tua face, oh bem querer,
Jamais esquecerei! Eu te confesso:
__Tu és da minha vida, a melodia!
 
Edith Lobato – 09/07/15

domingo, 26 de julho de 2015

Em meu amor

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Em meu amor

Reclina em meu peito a tua face,
Derrama teu cansaço em meu amor,
E te refaz nos beijos que guardei.

Oh, bebe deste odre de candura,
O verso sufocado de paixão,
Nos braços da amada que te adora.

Escuta! Vai nascer a poesia!

No leito perfumado com canela.

Edith Lobato – 29/06/15

domingo, 19 de julho de 2015

A nossa história

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A nossa história

A nossa história foi um capítulo, terminou?
Não, não foi capítulo, mas sim, um livro inteiro.
Pois foi amor, e foi amor, sim, verdadeiro
Que não morreu e o tempo nunca apagou.

Embora eu saiba que não sou a exclusiva,
Que existe outra que te cobre de ternura,
E que são dela os sorrisos e a candura
E que a tens como a tua bela diva.

Mas não te culpo pois eu sei que sou culpada,
Porque eu cedi à condição que foi-me imposta.
Pro nosso amor eu me fechei virei a costa,
E desperdicei a vida com a pessoa errada.

Em minha vida és bem vivo em meu sentir,
E todos os versos de amor que já compus;
Não chegam perto deste amor que me seduz,
Pois o que sinto nem eu mesma sei medir.

Edith Lobato – 20/05/15