Filho
Hoje teu nome veio como um estribilho,
e eu senti minh'alma por demais ferida.
Nasceu um rio nos olhos que, já vão sem brilho,
então chorei lembrando, da tua partida.
e eu senti minh'alma por demais ferida.
Nasceu um rio nos olhos que, já vão sem brilho,
então chorei lembrando, da tua partida.
Tu foste meu segundo e tão amado filho,
mas me deixaste cedo a perecer na vida,
essa saudade ingente que tão só palmilho,
teu ser pequeno eu sinto, tua voz querida.
mas me deixaste cedo a perecer na vida,
essa saudade ingente que tão só palmilho,
teu ser pequeno eu sinto, tua voz querida.
Lá fora está chovendo e, dentro em mim também,
há temporais, trovões cortando meu deserto,
nesse vazio deixado pela tua ausência.
há temporais, trovões cortando meu deserto,
nesse vazio deixado pela tua ausência.
Podem sorrir de mim quem acha isso banal,
Mas uma coisa eu digo e isso, eu sei, é certo,
Esse vazio tem fim quando eu virar saudade.
Mas uma coisa eu digo e isso, eu sei, é certo,
Esse vazio tem fim quando eu virar saudade.
Edith Lobato - 18/01/18
Certamente isso te acompanhará pra sempre! Grandes e doloridas saudades em poesia expressas! bjs praianos, chica
ResponderExcluirObrigada Chica pela leitura. Sim, a lembra do que foi está sempre, presente.
ExcluirBoa noite. Bjs
Uma dor inenarrável que fica sempre na alma de quem o sofreu a perda dum filho.
ResponderExcluirAbraço
Verdade. Obrigada pela leitura, Elvira.
ExcluirBoa noite.
Revi-me na intensidade do poema!bj
ResponderExcluirObrigada pela leitura, Gracinha.
ExcluirBoa noite.
Boa noite Edith
ResponderExcluirLindo e cheio de verdade seu poema,compartilho da mesma dor.
Você perguntou se o fudge fica bom com castanha do Pará,pode fazer que fica ótimo sim.
Beijos,fica com Deus!
Obrigada pela leitura e pela resposta sobre a castanha.
ExcluirBom dia e bom domingo.
Querida Edith poetizar um sentimento deste não é nada fácil amiga. Só quem passou sabe desta saudade, que jamais passará, não tem substituto. Eu sempre incompreendo esta inversão, mas que ela existe independente de nossa vontade. É como se tivéssemos que passar por este caminho de pedras e espinhos. Acalanta as lembranças e estas nos faz poetizar.
ResponderExcluirChico Buarque bem inspirou numa situação assim e diz: "A saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu"
em Pedaços de mim.
Carinhoso abraço amiga.
Bjs de paz no coração.
Bom domingo para uma semana leve e alegre pois a vida segue.
Shakespeare disse que com o tempo a gente aprende uma porção de coisas e, igualmente aprendemos a encontrar alento para esta dor.
ExcluirObrigada pela leitura, Toninho. Excelente domingo.
Imagino, querida Edith, é uma dor dilacerante que só mãe sente. Os olhos marejaram...
ResponderExcluirMeu carinho.
Este tipo de dor nem a mãe explica, por falta de palavras para traduzir.
ExcluirObrigada pela leitura, Tais e excelente domingo pra ti.
Não imagino a dor, mas acredito que seja lacerante!
ResponderExcluirAcredito que estará sempre do seu lado
r: São mesmo :)
Oi Andreia. O tempo não apaga a memória de um filho.
ExcluirObrigada pela leitura.
Bom domingo.
Edith ,
ResponderExcluirA dor pela perda de um filho deve ser dilacerante .
Sua sensibilidade sabe transformá-la num doce poema .
Bom final de semana .
É uma dor horrível. Obrigada pela leitura.
ExcluirTe desejo um bom domingo.
Que triste. :( Eu imagino que seja difícil lidar com isso, não existe amor maior do que o amor de uma mãe.
ResponderExcluirOi Erika, é algo que ninguém deseja.
ExcluirBom domingo e obrigada pela leitura.
Não para de doer nunca.
ResponderExcluirLindos e tristes versos!