Eu já tive em minha vida
alegrias,
Já machuquei e, também, já fui
ferida,
Reconheci meus erros e exaurida,
Purguei sozinha as minhas
agonias.
Eu já chorei de dores e
angustias,
O pranto da terrível despedida,
De quem parti do seio desta vida,
Deixando-nos saudades,
nostalgias.
Eu já fui prisioneira da ilusão,
E me cobri de luto e de desgosto,
No dorso de palavras tão ferinas,
Mas, hoje nos caminhos da razão,
Procuro não pensar no amargo
gosto,
Do mofo incinerado das ruínas.
Edith Lobato – 16/06/14
Boa noite Edith.
ResponderExcluirUm soneto profundamente belo, gratificante contemplar letras assim, obrigada pela partilha.
Parabéns pelo labor, abraço, lu.
Boa tarde Lucy, obrigada por tua leitura e apreciação de meu texto. Beijos
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