Imagem coletada no Google
Hoje, inesperadamente,
a chuva banhou
a face de minha existência.
a chuva banhou
a face de minha existência.
Minh’alma inquieta,
impotentemente,
debruçou-se na janela do meu aposento,
ouvindo, indolente,
as reclamações do meu eu.
O sabor salgado das gotas,
que mansamente, deslizam e chegam aos lábios,
fertilizam, mais e mais, a melancolia,
e inundam as pradarias do meu ser.
É tarde agora,
o sol brilha lá fora!
Mas, dentro em mim rugem ventos
que sacodem o sul e norte do meu eu.
E, eu?
Fragmento que sou nessa imensidão,
quedo-me no berço dessa solidão.
Vagam os pensamentos
quais ondas turbulentas
em alto mar,
nada, alivia o furor dessa procela
que enregela
e afeta a sistole e a diástole
do meu coração,
que bate no compasso
alucinado de mil tambores
furafando ao mesmo tempo.
Chove! Ouço trovões
ribomando lá nas profundezas da alma
e os relâmpagos da memória
quais pirilampos em noite escura
disparam fleshs,
tristes lamentos.
É noite, agora!
Lá fora, o céu cintila.
E no limiar de minha angústia
minha voz entrecortada, grita o teu nome!
E o eco se espalha no espaço
batendo nos vitrais coloridos das luzes de neon.
Então, olho pro céu, brilhante,
envolvida pelos braços da noite,
sinto a brisa tocar meu rosto molhado
e o vento sussurrando docemente: SAUDADE!
Transporto-me!
E vou nessa viagem solitária
contemplar o muro dos vitrais,
os quais refletem e vejo a tua imagem.
Meu sorriso apareceu nesse espelho
sublinhado por uma canção triste.
Já não sei quem sou e nem sei o que existe
dentro dessa imensidão, onde só posso pensar!
Onde meus olhos não conseguem ver,
que mansamente, deslizam e chegam aos lábios,
fertilizam, mais e mais, a melancolia,
e inundam as pradarias do meu ser.
É tarde agora,
o sol brilha lá fora!
Mas, dentro em mim rugem ventos
que sacodem o sul e norte do meu eu.
E, eu?
Fragmento que sou nessa imensidão,
quedo-me no berço dessa solidão.
Vagam os pensamentos
quais ondas turbulentas
em alto mar,
nada, alivia o furor dessa procela
que enregela
e afeta a sistole e a diástole
do meu coração,
que bate no compasso
alucinado de mil tambores
furafando ao mesmo tempo.
Chove! Ouço trovões
ribomando lá nas profundezas da alma
e os relâmpagos da memória
quais pirilampos em noite escura
disparam fleshs,
tristes lamentos.
É noite, agora!
Lá fora, o céu cintila.
E no limiar de minha angústia
minha voz entrecortada, grita o teu nome!
E o eco se espalha no espaço
batendo nos vitrais coloridos das luzes de neon.
Então, olho pro céu, brilhante,
envolvida pelos braços da noite,
sinto a brisa tocar meu rosto molhado
e o vento sussurrando docemente: SAUDADE!
Transporto-me!
E vou nessa viagem solitária
contemplar o muro dos vitrais,
os quais refletem e vejo a tua imagem.
Meu sorriso apareceu nesse espelho
sublinhado por uma canção triste.
Já não sei quem sou e nem sei o que existe
dentro dessa imensidão, onde só posso pensar!
Onde meus olhos não conseguem ver,
o que o coração insiste em querer!
Ah, esse coração que por si só não pode ser!
Ah, esse coração que por si só não pode ser!