Cresci, mas desde quando era criança,
Sonhava com teu riso a minha ilharga;
Olhando a chuva e tantas poças d’água,
Que ainda hoje trago na lembrança.
Eu fui musa do tempo em temperança!
Guardando com desvelo a minha adaga,
E enquanto lá no céu, lua minguava,
Sequei minhas epíforas na trança!
No arquejo de um olhar apaixonado,
E um coração no tempo lacerado,
Ouvi dos astros, cantos magistrais!
Dormir entre queixumes, tristes ais!
E dentro dos meus doces madrigais,
Pra ti guardei meu verso cinzelado.
Edith Lobato
Cara Edith ler seus poemas remete-me a uma juventude remota que emergiu de forma doce e de suave langor. Linda e tocante poesia.
ResponderExcluirAbraços.
É SIMPLESMENTE SUBLIME E DE UMA TERNURA IMOAR, ESTE SONETO.
ResponderExcluirEDITH, QUE COM ESMERO PINTA TÃO BELO E PREFUMADO QUADRO.
BJS, ABRAÇOS.
CORRIGINDO: TERNURA IMPAR.
ResponderExcluirPoetisa Edith
ResponderExcluirLindo...seus escritos. Obrigado pela visita.