Imagem Coletada do Google
No corredor do tempo, hoje, fiquei,
Diante do espelho das quimeras,
Lembrando das antigas primaveras.
Outonos pelo chão eu lá deixei.
E vagarosamente me quedei,
Diante do retrato que deveras,
Não tinha mais o viço d’outras eras,
E nem os mesmos sonhos que adejei.
Sentei-me na ante sala do passado,
A luz do meu presente desbotado,
Eu fui virando as folhas vez por vez.
O pranto veio triste e amargurado!
Caiu por todo o chão empoeirado,
Rasgando o véu da minha lucidez.
Edith Lobato
Que momento nos leva à introspecção e nos coloca diante do espelho d'alma! O importante é sabermos que sempre haverá um caminho de Esperança para escrever uma nova história. Beijos amiga , adoro ler o que você escreve.
ResponderExcluirObrigada Claudete por tua leitura. Bjs
ExcluirSem palavras.
ResponderExcluirChapeâu, princesa.
Mil beijos
Lindona, muito obrigada pela leitura.
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