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Conclusão
A brisa que levou o sonho meu,
Foi culpa desta vida sem ventura,
Que tudo me tomou com tal usura,
Deixando-me vazia, amarga,
incréu.
Levou da aurora a seiva no
apogeu,
Mascou cada pedaço de candura,
E fez nascer o joio na tristura,
Fazendo-me viver em negro breu.
Razões não tenho mais para
seguir!
As velas embotadas já no fim,
Esgarçam quando a brisa lhes
sussurra.
Aguardo a hora augusta de partir,
E libertar-me desta teia, enfim,
No excelso lar da minha
sepultura.
Edith Lobato – 19/08/14
Olá Edith, continuo lendo suas obras. Continue escrevendo para seus fiéis leitores.
ResponderExcluirBom dia, Anônimo, obrigada por tua visita, leitura e comentário, este é o prêmio de quem escreve: a apreciação do leitor. Feliz semana e muito obrigada. Abraços
ResponderExcluirOlá amiga, Edith! Mais um magnífico poema da sua lavra que ora leio. Obrigada por seguir meu blog. Bjs!
ResponderExcluirObrigada Dina pela linda visita e pela leitura. Ganhaste uma leitora.
ExcluirMuito lindo soneto.
ResponderExcluirAcredito que só as almas pacíficas encarem a morte com esta tranquilidade, muito lindo mesmo, parabéns!
Deixo o meu carinho e o desejo de uma excelente noite...
Abraço, lu.
Olá Lucy, quando penso na morte, não sinto medo, precisamos viver o hoje, o futuro presente no minuto após minuto, pois neste interim, podemos nos tornar, apenas lembrança, ou simplesmente, sermos poesia. Feliz com tua leitura e apreciação. Bjs e linda noite.
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