Sozinha, outra vez, aqui me encontro,
com minha velha pena sempre em riste
a rabiscar meu verso alheio e triste
a cruciar o peito lá por dentro.
com minha velha pena sempre em riste
a rabiscar meu verso alheio e triste
a cruciar o peito lá por dentro.
Adejo com fervor o reencontro,
e o fim desta saudade que persiste,
a vasculhar o amor que em nós resiste
no berço da distância, desencontro.
e o fim desta saudade que persiste,
a vasculhar o amor que em nós resiste
no berço da distância, desencontro.
As vezes olho longe e me desgarro,
da rima preciosa, companheira,
mas volto a encontra-la em teu sorriso.
da rima preciosa, companheira,
mas volto a encontra-la em teu sorriso.
No avulso da saudade eu sei que esbarro,
a te buscar na lira mais faceira,
que às vezes perco o tino e perco siso.
a te buscar na lira mais faceira,
que às vezes perco o tino e perco siso.