Imagem coletada do Google Imagens
Num tempo bem distante em nossa
história,
Nós convivemos juntos, lado a
lado.
E olhávamos, nós dois, o mesmo
prado,
E toda a natureza, um céu de
glória.
Porém na rota desta trajetória,
Jamais ficamos sós neste passado.
Nem beijo, nem algum toque
roubado,
Ficou para aquecer nossa memória.
Seguiste pela vida porto em
porto.
E fui também seguindo meus
caminhos,
E tive dias rudes, tristes,
baços.
Assim em sonhos quase natimorto,
Eu me fechei pra vida sem
carinhos,
E longe te avistava em outros
braços.
Edith Lobato
Olá Edith, que soneto encantador, uma composição que narra a nostalgia de um certo e benfazejo tempo. Vi-me inserida por inteiro em seus versos.Aplausos totais! Obrigada por seguir meu blog, Seguindo o seu também. Bjs!!
ResponderExcluirObrigada Diná. Feliz com sua visita. Beijos
ResponderExcluirA cada soneto, vemos a verdadeira expressão do belo. Parabéns.
ResponderExcluirSou seu leitor. Você conta minha história.
Obrigada, Anônimo, fico feliz que tenha gostado, obrigada por ler meus escritos. Eles são a expressão do meu olhar, outras vezes do meu sentir e por aí vai. Obrigada mais uma vez.
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