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O tempo que provei
tua cerviz,
Pra sempre vou levar no coração.
Viver como eu vivia,
por um triz,
Na tua indiferença, ingratidão,
Não era vida e, sim,
era tortura.
A boca que dizia que
me amava,
Vertia fel, cuspia,
me insultava,
Até que fui minguando
igual a flor,
Na haste, esmaecida
pelo sol,
Sem água que dê vida
e alimente,
As células vitais pra
perdurar.
Assim, eu fui aos
poucos fenecendo,
E ancorei no porto,
solidão.
Edith Lobato –
05/06/14
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