quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Anda, apressa-te!

Anda, apressa-te!
 
Deixa-me chorar,
esse medo algoz
de perder-te nesta
escuridão eterna.


Tu,

meu poema maior,
rima dos meus versos,
deixa-me chorar,
ou rega-me com a tua
própria felicidade.
 
Ando cansada sobre
esta fúngica amargura
que retalha minha alma
e faz anémica minha alegria.


Já não sei diferenciar noite e dia,
e vivo na urgência
de que entendas
que estou partindo.
 
Anda,
é tempo ainda
de prolongar o tempo.


Que tenho que fazer,
meu poema maior,
para que sejas feliz?


Anda,

pois já avisto o voo
dos corvos sobre
minha cabeça e o
tenso fim que não almejei.
 
Edith Lobato - 1/11/16

8 comentários:

  1. Obrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia".
    Passarei aqui outras vezes.
    Beijos.

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    1. Obrigada Graça pela leitura e pela visita que amei.
      Bela noite.

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  2. Parabéns querida, é com muito prazer, que visito o seu blog.
    Muito bonito este seu texto, "Anda, Apressa-te".
    Beijinho.

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    1. Muito obrigada Cristina pela tua leitura e visita aqui em meu blog. Foi lindo te encontrar, já fui no teu blog e já te sigo.
      Bom fim de semana.
      Beijos

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  3. A pressa do amor é sempre grande, e ainda mais quando o tempo urge...
    Excelente poema, gostei imenso.
    Também gostei dos poemas que li neste blogue (mas não os li todos...).
    Bom fim de semana, Edith.
    Beijo.

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    1. Obrigada Jaime, pela leitura e prestigio ao meu trabalho poético. Bela noite e bom fim de semana.

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  4. Oi Edith conhecendo outro espaço belo pleno de poesia.
    Lindo este expressar de um amor que tem pressa e o amor não tem todo o tempo.
    Parabéns pelas paginas belas.
    Abraços

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    1. Obrigada pela leitura, Tininho. É verdade, não temos todo o tempo que desejamos e a vida não espera, ela passa.
      Bom domingo.

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