terça-feira, 22 de novembro de 2016

Conclusão

 
Conclusão
 
Quanto de ti meu ser deseja, anseia,
que o sangue fica afoito na safena,
e cada veia, artéria se incendeia,
minha alma exulta livre, leve e plena.
 
Meu ser pelo teu ser tão bem passeia,
e vibra quando vens e a mim acena,
um riso angelical que o meu campeia,
na confissão mais doce e mais serena.
 
Mas quando sinto em volta esse vazio,
concluo ser-me a vida muito ingrata,
por te querer assim, sem ter-te perto.
 
E sinto em minha derme todo o frio,
que a tua ausência causa, mas sou grata,
por dar-me o dom do amor, do amor liberto.
 
Edith Lobato - 30/10/16

2 comentários:

  1. As saudades dilaceram o coração de quem ama.
    Belíssimo poema, adorei conhecer o seu blogue, meus sinceros Parabéns.
    Beijinhos
    Maria

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